Acordo com o cabelo emaranhado por tranças feitas no dia anterior. Procuro a luz tão rotineira do sol pela manhã, mas o céu ainda esta escuro. Quantas horas seria? Três, talvez quatro da manhã.
A bebida forte demais da noite passada me fez esquecer de tudo. De todos. Mas essa não era a intenção? Na verdade sim, mas eu não esperava que realmente você acontecer. De certo modo eu ainda tenho plena consciência de sua traição e das minhas lágrimas, no entanto eu não consigo me lembrar de como tudo aconteceu, nem ao menos o momento em que seus lábios se encontraram com os dela. É como sentir dor sem saber o porque, sem desconfiar da razão.
Talvez tivesse sido melhor não ter tomado aquela vodka. Ao menos eu estaria sem a terrível dor de cabeça acompanhada já da antiga dor no coração.
Sim, minhas amigas estavam comigo. A todo o momento. Estávamos debruçadas sobre a cama, com um enorme pote de sorvete nas mãos enquanto as lágrimas rolavam por nossas bochechas. Consolo, cada uma com sua dor.
Mas apesar delas estarem ali, faltava algo. Algo que eu sempre percebi o quão importante era, mas não tive garras o suficiente para mante-lo juntinho de mim. Era você, meu amor. Era você que faltava.
No fundo e apenas bem no fundo, aquela perda de memória temporária não me afetou. Nem aquela bebida forte o bastante para me fazer um garota tonta me fez esquecer de você.
E isso, meu amor, você pode não entender. As vezes nem eu mesma entendo. Mas eu sinto. E isso, para mim, basta.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Tudo.
Quando tudo piora, é normal sentir vontade de fechar os olhos e apenas esquecer. Eu sempre fiz isso. Admito. Mas eu sinto que agora, eu preciso abri-los novamente. Eu quero, pelo menos uma vez, ser forte e conseguir me sustentar e resolver tudo o vier para mim, de cabeça erguida. Abrir os braços e admitir que essa sou eu, e que é impossível tentar mudar. Eu sou qualidades e defeitos, sorrisos e lágrimas, beijos e tapas. Eu sou amor e ódio. Minhas opiniões ninguém nunca vai mudar, porque elas são a base de tudo o que um dia eu aprendi. Duramente, mas aprendi.
Relembro daqueles momentos que nunca voltam mais e sim, sinto, tantas saudades que doí. Eu sei que não voltam, mas nada me impede de olhar pra trás e sorrir. É, eu fui feliz.
Valeu a pena tudo, TUDO, o que já aconteceu. Porque o que não me fez feliz, me fez mais sóbria. Ou menos embriagada, se preferir, com um certo fascínio que me cerca.
Meus olhos são inocentes como de crianças, e isso todo mundo percebe. Mas ninguém vê é o meu coração, já tão gasto, que se eu não soubesse por quanto tempo ele bate, eu poderia jurar que ele esta suportando um século em batidas.
Relembro daqueles momentos que nunca voltam mais e sim, sinto, tantas saudades que doí. Eu sei que não voltam, mas nada me impede de olhar pra trás e sorrir. É, eu fui feliz.
Valeu a pena tudo, TUDO, o que já aconteceu. Porque o que não me fez feliz, me fez mais sóbria. Ou menos embriagada, se preferir, com um certo fascínio que me cerca.
Meus olhos são inocentes como de crianças, e isso todo mundo percebe. Mas ninguém vê é o meu coração, já tão gasto, que se eu não soubesse por quanto tempo ele bate, eu poderia jurar que ele esta suportando um século em batidas.
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