Estou tão cansada. Quero sumir do mapa e não levar ninguém comigo. Eu, Deus e a paz estaremos sozinhos de novo para pensar; o que chega a ser impossível no meio de tanta confusão que eu sou agora. Não consigo mais suportar tanta duvida Eu sempre estou caindo, mas nunca chego ao chão. Será uma caída sem fim? Não posso dizer o que penso. Gastará lágrimas de quem eu não quero ver chorar. Mas enquanto eu sufoco tudo isso, são as minhas próprias lagrimas que estão sendo gastas. Não é que eu odeie todos. Longe de mim tanta amargura. Eu apenas quero distancia. Por que quando mais eu vivo, mais eu observo mais eu analiso mais eu sinto que ninguém é como aparenta ser.  Sinto saudades de um tempo que não volta mais, porque ele era translúcido. E quando eu chorava eu sabia o porquê. Mas e agora que tudo esta negro? Como enxergarei o que me faz sentir assim? Tento expelir minha essência porque isso me define, mas e quando os outros tentam ser iguais a você? Como dizer quem é quem se você já não pode mais saber o que é você? Eu mesma venho ferindo minhas próprias virtudes. Eu te amo era só pra quem eu realmente amava. Agora vem sempre acompanhado do também e é uma resposta reflexiva que o meu coração não sente e a cabeça não tem mais tanta certeza. Eu tento mudar. Deus sabe que sim. Mas as pessoas me machucam tanto que é irracional e auto destrutível sorrir enquanto isso dói mais que qualquer outra coisa. Estou agindo contra minha própria filosofia de vida de jamais se arrepender. Arrependo - me todos os dias por uma escolha diferente. Mudaria minha vida. As lembranças da época inocente me sobem a cabeça a qualquer hora que eu me descuido o suficiente para deixar os pensamentos me invadirem. Brigo com a vontade de fugir mas isso não me convence de não sonhar com a liberdade. Nunca fui muito presa a lugares, e agora estou me desprendendo das pessoas.  Tenho vontade de abrir os braços e voar, abraçar o mundo e senti-lo me abraçando de volta.