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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Algum dia então será tarde.

Ao som da musica contida em seu coração, eu danço.A felicidade é um privilégio do qual não disponho, mas basta – me viver.
Olho-te nos olhos e vejo a indiferença pelo amor transparecido em mim.
Continuo a dançar, mas sei que só mais alguns segundos me restam.
O que fazer?
A valsa continua, mas a dançarina diminui o ritmo, ate parar.
Todos olham assustados, se perguntando o que ouve comigo...
Eu sei responder. A morte começa a me engolir aos poucos, ate que a vida se esvai.
Sobre o chão duro, meu corpo se espatifa, como um vidro. Se quebra em milhares de pedaços, afiados e pequeninos. Minha alma por si permanece intacta, Mas se pergunta: para onde ir?
Choro, e as minhas lagrimas se misturam com a chuva gélida e elas são como cristais. Tão transparentes e bonitas, que não conseguem expressar o desespero que tenho em mim guardado.
Enfim, eu lhe sorriu mais uma vez antes de partir.  Porem você não vê meu  grande sorriso pois esta assustado demais  olhando meu miserável corpo caído, sobre um mar de um sangue muito escuro, quase negro.  Seus pensamentos vem ate mim como antes a musica enchia meus ouvidos. Sinto muito.
Sentir agora não mais adianta, você me matou.     
E agora, o que me basta?
                                                                                      

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