As vezes eu tenho vontade de fugir desse mundinho tão visionário. Porque quando você coloca na balança tudo o que vale a pena lutar são poucas as coisas que exercem força daquele lado da balança, e fica difícil equilibra-la. Coragem é uma coisa que poucas pessoas tem, e se a possuem pode ser que muitas vezes não a usam como deveriam. Ou nos momentos que ela é mais necessitada. Esconder-se atrás de gestos quase indecifráveis ao invés de pronunciar as devidas palavras não é digno nem mesmo de um olhar. Como o resto mundo espera que você sorria? Talvez seja isso. Eles esperam demais e não param para observar a pessoa que você é e a essência que você transmite. Porque cada pessoa é uma. Eu entendo isso. Algumas pessoas não.
Saio a rua, cambaleante, me perguntando o porque de toda uma confusão que gira ao redor de mim (?). A cabeça doí, e eu pareço pressionada contra um grande muro de concreto e mutilada por quaisquer lados que eu me permito olhar.
Mais fugir não é a melhor solução. É melhor arriscar, solucionar do que viver com possível dúvida do que poderia ter sido. Do que poderia ao menos ter acontecido.
E enquanto eu sou mutilada eu ergo o peito e levanto a cabeça sabendo que eu nunca mudaria o rumo dos fatos e jamais me arrependeria, nem mesmo se aquilo tivesse me levado ate ali. Porque eu não sou 'isso' ou 'aquilo'. Eu sou Natália Souza Félix. E apesar de não me orgulhar totalmente de mim, pelo que nasci, eu me orgulho pelo que eu me formei. Porque no final eu descobri que a cabeça é mais importante do o resto. O resto é apenas o resto.
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